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Endodontia

 

Endodontia (ou tratamento de canal) é a especialidade da odontologia responsável pelo estudo da polpa dentária (nervo), de todo o sistema de canais radiculares e dos tecidos periapicais, bem como das doenças que os afligem.

Em casos de alterações por cárie, fraturas dentárias, trauma dentário, trauma ortodôntico, lesões endo-periodontais, necessidades protéticas e outras patologias endodônticas, o tratamento endodôntico está indicado, visando a manutenção do dente na cavidade bucal, e a saúde dos tecidos periapicais.

 

1- Tratamento endodôntico enfraquece o dente?

Se o profissional especializado realizar um tratamento conservador na fase de abertura ou acesso, o remanescente dental não ficará enfraquecido devido ao tratamento. Existe uma desidratação inerente ao tratamento que demanda do paciente certos cuidados até a conclusão do tratamento e a posterior restauração definitiva.

 

 

2- Existe algum risco durante o tratamento?

O índice de insucesso nos tratamentos endodônticos é de 5 a 10% e nos retratamentos é de 15 a 40%. Se houver falha no primeiro, poderá ser necessário um retratamento, cirurgia, ou até mesmo a extração do dente.

Pode ocorrer fratura de instrumento dentro da raiz do dente, e se ocorrer, o dentista irá decidir se deixará no local ou solicitará intervenção cirúrgica. Cada caso específico é examinado pelo profissional.

Em decorrência da fragilidade natural do dente que está em tratamento, pode ocorrer a fratura dele durante ou após a conclusão do tratamento de canal. Portanto, deve-se ter cuidado durante a mastigação.

A remoção de retentores, pinos intra-radiculares, assim como determinados tipos de restaurações metálicas fundidas, blocos e/ou incrustações pode gerar trincas e levar à fratura do dente.

2- Dente com tratamento de canal não tem mais cárie e nunca mais necessita de tratamento?

O dente continua susceptível à cárie, uma vez que continua em função, bem como exposto a todos os agentes nocivos à estrutura dental. Um dente com tratamento endodôntico pode ter a necessidade de um retratamento, devido à contaminação no interior do conduto radicular, bem como no material obturador. Às vezes também fica indicado a cirurgia paraendodôntica para a resolução de alguns casos.

 

3- Dente com canal tratado escurece?

Hoje em dia não se utiliza mais um cimento obturador de canal que contenha limalha de prata, responsável pelo escurecimento dental. Entretanto, resquícios de sangue causa o escurecimento dental.

Em casos de trauma dental em que ocorre hemorragia interna, pode ocorrer o escurecimento do dente.

Tal escurecimento pode acontecer de evolução lenta ou rápida. Nos casos de evolução lenta a percepção pode ser tardia, o que dificulta no tratamento de clareamento dental interno, pois quanto maior o tempo de exposição do agente causador do escurecimento, maior a dificuldade que o profissional encontrará para o clareamento.

Portanto, hoje em dia o escurecimento dental já não é algo considerável, dentro dos procedimentos endodônticos, a não ser em casos de trauma dental, ou até mesmo pela procura tardia do paciente a um profissional especializado. Para tais casos, contamos como alternativa o clareamento dental interno.

 

4- Tratamento endodôntico é doloroso?

Qualquer tipo de agressão ao organismo gera uma resposta inflamatória. Assim, o tratamento endodôntico é um fator indutor de reação inflamatória e, portanto, também de dor durante ou pós-operatória, mesmo na ausência de microorganismos ou comparando tratamentos em sessão única ou múltiplas.
O preparo do canal gera trauma tecidual, assim como a obturação devido não só aos aspectos físicos que a envolvem,
como também a composição dos materiais que a constituem.

Hoje em dia, temos opções anestésicas que ajudam o profissional na analgesia durante o procedimento.

Temos também a possibilidade de administração de potentes analgésicos que nos auxiliam durante todo o tratamento. Em casos de processos infecciosos contamos também com eficientes antibióticos, que são administrados conforme cada caso.

Quando o profissional conta com o auxílio de isolamento absoluto (lençol de borracha e grampos), limas e brocas adequadas e, devidamente esterilizadas, solução irrigadora bactericida e medicações tópicas, ele terá um bom prognóstico. Contando, lógico, com a condição geral do dente (estado de vitalidade ou infeccioso) e sistêmica do paciente.

 

5- Pode ser realizado o tratamento em uma única vez?

Casos em que não há infecção (polpas vivas) pode-se ou deve-se fazer em sessão única. Isto já está bem claro e evidente para a ciência Endodôntica e não causa nenhuma estranheza para os profissionais.
Agora, quando trata-se de casos com infecção (polpas necrosadas com lesão apical) existe uma corrente de profissionais que optam pela sessão única (acreditam que a desinfecção possa ser alcançada em uma única sessão de tratamento) e outra corrente de profissionais prefere o emprego da medicação intracanal com a finalidade de favorecer o processo de DESINFECÇÃO.
Essa é a diferença básica de raciocínio quando um ou outro defende a prática da Endodontia em sessão única ou múltiplas sessões: sempre está envolvido o aspecto da DESINFECÇÃO, se é possível ocorrer ou não esta desinfecção e o que será melhor em termos de reparo biológico.

A escolha entre sessão única ou múltiplas cabe ao Especialista, com sua prática clínica.

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